Dicas GoPro

Videomakers e produtores de conteúdo reúnem melhores dicas para gravação de estúdio com GoPro

Mai 05, 2023

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Daniel Cajal e Phelipe Siani elencam o que é mais importante no momento de gerar esse tipo de conteúdo  


Muito se fala sobre a GoPro ser essencial para captar momentos incríveis durante a prática de esportes radicais e aventuras outdoor. Mas pouco se vê sobre usar essa pequena – e poderosa - câmera para gravações dentro de estúdios. 

 


Daniel Cajal, embaixador da GoPro Family, é diretor da Milkie Studios, produtora audiovisual. Ele usa a GoPro não apenas para registrar os seus saltos de paraquedas, passeios de patins e aventuras pelo mundo, mas, também, para os seus trabalhos como videomaker.  

Ele separou sete dicas, que considera as mais importantes para se usar GoPro em gravações de estúdio: 


  • Iluminação: precisa estar caprichada, é necessária mais luz do que normalmente teria, uma vez que a GoPro se trata de uma câmera de ação;
  • Balanço de Branco: o Balanço de Branco tem que estar bem colocado porque, em estúdio, principalmente se a câmera for móvel, ele pode oscilar dependendo do que estiver aparecendo no sensor . Então, com o Balanço de Branco travado, se a luz é 5 500, travar no 5 500, se a luz for 3 200 travar no 3 200, e assim segue;
  • Trava de exposição: é importante porque, se alguma coisa acontece no cenário e ela reconhece aquele ponto mais escuro passando na frente da câmera, talvez a exposição oscile. Então é legal travar a exposição da maneira que preferir, de preferência com a opção do cadeado da GoPro e, a partir dali você terá a exposição sempre igual, não importa o que aconteça na tela e na imagem. Para isso, basta segurar o toque no display da câmera até que um traçado de um quadrado apareça no meio da tela; arraste o quadrado ou toque na área que você deseja usar para definir o nível de exposição; toque em "Exposição automática" para alterar para "Exposição travada"; toque no ícone de marca de seleção no canto inferior direito para confirmar a configuração;
  • Usar o 10 bits de cor: o sensor de 10 bits de cor - disponível apenas na HERO11 Black - ajuda bastante porque, além da imagem ganhar um pouco mais de luz do que as antecessoras, a câmera também entrega maior quantidade de cores, maior gama de opção de cor, e entrega uma qualidade de imagem melhor graças ao 10 bit. Para isso, basta ir nas configurações de ProTune do vídeo (apertando na canetinha ao lado da configuração desejada para o vídeo) e ativar o 10 bit;
  • Proporção 8:7 da HERO11 Black: hoje em dia trabalhamos com diferentes formatos para a produção de conteúdo e pensando nisso, a nova proporção de 8:7 do sensor da HERO11 Black é muito importante porque é possível gravar apenas uma cena de diversas maneiras. Em apenas uma gravação é possível gerar conteúdo para diversos canais e redes sociais, sem ter que fazer vários takes e cada um em um formato (16:9, 9:16 etc); 
  • Bastidores: a GoPro funciona muito bem para gravar bastidores, making of etc, para você poder divulgar o seu trabalho também. É uma câmera versátil que pode ser acoplada na câmera principal, trabalhado um segundo ângulo, é uma ferramenta pra capturar o trabalho no estúdio e usar isso para divulgação do seu trabalho, entre muitas opções. A GoPro entrega uma variedade de possibilidades que não são apenas na gravação do estúdio propriamente, mas coisas que complementam o seu trabalho. “É assim que pelo menos eu uso a GoPro na maioria das vezes. Sempre faço making of de tudo, por mais que esteja usando câmeras maiores e profissionais, a GoPro está ali gravando e registrando tudo”, completa Cajal; 

  • GoPro como câmera de efeito: “Outra coisa que eu gosto muito é de usar a GoPro como câmera de efeito, então as vezes você está ali com as outras câmeras focadas em fazer outras cenas e a GoPro pode ser fixada para fazer um Lapso de Tempo (Timelapse) da produção, e isso pode ser usado também. Agora com a função Pintura de Luz (Light Paiting) da HERO11 Black, por exemplo, dependendo da produção que você estiver fazendo no estúdio, talvez seja um efeito interessante de usar e pode ser usado no produto final. São opções novas da HERO11,  que são interessantes e fez com que a GoPro acabasse se tornando também uma câmera de efeito” finaliza. 

Aproveitando o tema, conversamos também com Phelipe Siani, jornalista com quase 20 anos de carreira, que foi repórter da Globo e hoje é âncora da CNN Brasil. Ele é CEO e sócio-fundador da produtora de conteúdo Albuquerque Content. No começo do ano, ele lançou o PH Cast, um podcast produzido pela Albuquerque, 100% gravado com GoPro. 


Siani afirma que a ideia de fazer um podcast já era antiga, mas lhe faltavam tempo e braço. Ele também percebeu que precisava de câmeras. “A ideia era usar a estrutura da minha empresa de comunicação, a Albuquerque Content, mas eis que me apareceu um problema bom: o próprio sucesso da Albu começou a complicar a execução do podcast”, comenta explicando que, com a alta de demanda na empresa, as câmeras do dia a dia estavam sempre sendo usadas em outros trabalhos. 


“Pensei muito e decidi desenvolver algo que eu ainda não tinha visto antes: um podcast feito exclusivamente com GoPros. Ainda tem muita gente que entende a GoPro como uma câmera de ação, só para esportes radicais e aventuras, porque ela é pequenininha e extremamente versátil. Mas, acreditem, isso já passou. Já faz algumas edições que venho ficando cada vez mais impressionado com a qualidade das HERO”. Phelipe esteve presente no lançamento da HERO11 Black no Brasil, durante o ano passado, e afirma que a novidade “explodiu” sua cabeça. 


Ao falar sobre como foi o desenvolvimento do projeto nesse início, o jornalista comenta: “Já estava mais do que na hora da HERO11 Black ser testada também como câmera de “estúdio”, por que não? Ofereci o projeto para a GoPro, que topou na hora. Daí nasceu o PHCast, com 6 câmeras. Determinado o fluxo de carregamento e armazenamento dos conteúdos, o resto foi só aproveitar o óbvio. Com câmeras como as GoPro, seria um desperdício gigantesco ter enquadramentos iguais aos que todo mundo faz. Foi aí que nasceu uma fotografia que eu, particularmente, nunca vi em outro produto da mesma linha”. 


Além dos planos mais tradicionais, bem abertos mostrando os dois entrevistados juntos e fechados em cada um, Phelipe e sua equipe decidiram incluir uma câmera em cada microfone, o que dá um ar mais intimista para quem está falando e cria uma proximidade com quem assiste. Para completar, colocaram também uma câmera a pino no teto do estúdio, o que trouxe um plano totalmente novo para esse tipo de produto, mostrando o tapete com o nome do podcast.

Siani finaliza dizendo: “Eu particularmente pirei na fotografia que o Rafael Batista (sócio do Phellipe na Albuquerque e diretor de fotografia) pensou usando especificamente a versatilidade dessas pequenas monstras. A vantagem de elas estarem agora com sensores maiores e muito mais definição e sensibilidade é que, nos cortes, a qualidade é tão boa quanto a de qualquer outro podcast, só que com muito mais recursos visuais, rodando em 4K e 24 FPS, o que traz uma textura muito mais próxima do cinema, mas um cinema de lente aberta, que revela o bastidor, elimina a frescura e a perfeição chata e artificial que muitos querem mostrar, distanciando quem assiste do papo. As GoPros permitiram que a gente pudesse fazer exatamente o oposto: trazer a audiência para perto num grande bate-papo real”.  

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